Indicação – Young Royals
Recém saída do forninho da Netflix, essa é pra quem gosta de julgar o livro pela capa: a série sueca Young Royals (Jovens Realezas, em tradução livre) serve o tabu bem quebradinho sim! Na história temos Wilhelm, príncipe da Suécia, que é mandado para um colégio interno e lá acaba se apaixonando pelo amigo, Simon. Avisamos logo sobre a química maravilhosa entre Wilhelm e Simon: dá pra alisar o cabelo só assistindo.
Até aqui nada muito novo sob o Sol, certo? A verdade é que a cereja do bolo de Young Royals é a forma como a história é contada. A série só tem seis episódios e, na medida em que se assiste, a humanidade e distinção de cada personagem se torna mais visível e encantadora. Cada um tem suas razões, seus problemas, seus pontos fortes e fracos.
Ao final da primeira temporada temos várias pontas soltas a respeito dos arcos desses personagens, o que é compreensível por só ter seis episódios, mas também deixa a gente torcendo por uma segunda temporada. Apesar disso, Young Royals entrega sim o que promete, com um enredo bem amarradinho e fluido, fazendo com que uma maratona da série passe em um piscar de olhos. Digo isso por experiência própria.
Plot-Twist no final? Aqui não! A gente recebe a bomba na cara no meio da temporada mesmo. Atores de 30 anos interpretando adolescentes? Também não! Dá pra contar as espinhas no rosto da galera sim. É muito legal acompanhar o amadurecimento da história e dos personagens a cada episódio. Por aqui a gente tá torcendo por uma segunda temporada pra conhecer um pouco mais os personagens secundários.
Quem se interessou por Young Royals provavelmente também vai se interessar por Vermelho, Branco e Sangue Azul, livro de Casey McQuiston que vem fazendo barulho por aí. Quem sabe não rola uma resenha?
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