A importância do dia 17 de maio
(Foto: freepik)
Por Vitor Carlo
A cada 29 horas uma pessoa LGBTQIAP+ é morta no Brasil.
Todos os dias, pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queers e todas as outras que fazem parte da sigla LGBTQIAP+ lutam contra a LGBTfobia. Conforme mostra o Observatório de Mortes e Violência contra LGBTI+, o Brasil é o país que mais mata essas pessoas.
Até 1990, a homossexualidade era tratada como doença, entretanto, no dia 17 de maio desse mesmo ano a Organização Mundial da Saúde (OMS), a retirou da categoria de distúrbios mentais da Classificação Internacional de Doenças (CID). Com isso, essa data celebra uma das conquistas da comunidade, que luta diariamente para que a violência, a perseguição, a discriminação e o preconceito sejam eliminados.
Entretanto, mesmo com essa conquista, o relatório do Observatório de Mortes e Violência contra LGBTI+ mostra que do ano de 2020 para o ano de 2021, aumentou cerca de 100 pessoas LGBTQIAP+ mortas no país. Sendo que agora em 2022, o Brasil, pelo quarto ano consecutivo, ainda permanece no topo.
São Paulo é o estado que mais mata essas pessoas. De 2019 para 2021 o número de mortes duplicou. E no ano de 2021 o Nordeste ultrapassou a capital São Paulo, sendo o estado que mais teve mortes violentas de LGBTQIAP+.
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